domingo, 31 de agosto de 2014

TRADUÇÃO DE DOIS TRECHOS DA AULULARIA DE PLAUTO



TRADUÇÃO (Feita para Marília no dia 7/ 8/ 2014)

Trecho 1

Lar in scaenam intrat. Deus est Euclionis familiae. Servat Lar sub terra thesaurum Demaeneti. Multus in aula thesaurus est. Ignorat autem de thesauro Euclio, quod Larem non curat. Nam nullum dat unguentum, nullas coronas, honorem nullum. Phaedram autem, senis avari filiam, Lar amat. Dat enim Euclionis filia multum unguentum, multas coronas, multum honorem. Lar igitur Demaeneti aulam, quod bona est Euclionis filia, Euclioni dat. Euclio autem aulam, quod avarus est, sub terra iterum collocat. Nam fures valde timet Euclio! Curas habet multas! Vexat thesaurus senem avarum et anxium. Plenae enim furum sunt divitum hominum aedes.

[TRADUÇÃO]
Lar entra no pátio da casa. Deus está na família de Euclião. Mantém-se tesouro no terreno da casa de Demenêto. Uma grande parte do salão é um tesouro. Euclião não sabe, no entanto, que fora da tesouraria, a família não se importa com eles. Na verdade, ninguém dá a pomada, ele teria todas as coroas, a honra de ninguém. Fedra, no entanto, a filha do velho homem ganancioso, é que ama o Lar. A filha de Euclião dá para ele um monte de pomada, muitas coroas, um monte de honra. O Lar, portanto, é o palco de Demenêto, pois dá de Euclião, o que é para a boa filha de Euclião. Euclião que é avarento, no entanto, coloca o palco, escondendo suas riquezas debaixo da terra novamente. Enquanto que Euclião estava com muito medo dos ladrões. Tem muitos cuidados! O tesouro inquieta o velho avarento e ansioso. Na verdade, a casa dos homens ricos é que estão cheias de ladrões.

Trecho 2

Megadorus nuptias facere vult. Coquos igitur vocat multos ad aedes. Coquorum opus est cenam coquere ingentem. Uxorem domum ducit Megadorus Phaedram, Euclionis filiam. Sed coqui Euclionem virum pauperem habent et tristem. Nam nil amittere vult. Follem enim ingentem, ubi dormire vult, in os imponit. Ita animam, dum dormit, non amittit. Apud tonsorem praesegmina, quod nihil vult amittere, colligit omnia et domum ducit. Aquam dare non vult. Ignem dare, quod amittere timet, non vult. Vir tristis est. Coqui igitur in aedes inire Megadori, viri divitis et facilis, volunt. Periculum autem in aedibus Megadori multum est, vasa argentea ingentia, vestes multae, multum aurum. Si quid servi amittunt, coquos fures putant (consideram) et comprehendere volunt. Apud Euclionem autem coqui salvi sunt. Vasa argentea ex aedibus auferre Euclionis facile non est, quod vasa nulla habet!

[TRADUÇÃO]
Megadoro quer fazer o casamento. Então chama muitos cozinheiros para casa. Os cozinheiros têm trabalhado para uma imensa festa. Megadoro pede em casamento Fedra, a filha de Euclião. Mas os cozinheiros apresentam Euclião, um homem miserável e triste. Enquanto isso não quer deixar escapar nada. Quando ele quer dormir coloca uma enorme bolsa na boca. Só assim não perde o ânimo, enquanto dorme. Perto de um barbeiro, que nada quer perder, recolhe tudo e leva para casa. A água não quer dar. Não quer pegar o fogo, porque teme que ele escape. O homem está triste. Os cozinheiros, então, querem entrar na casa de Megadoro, um homem rico e fácil. Mas o perigo é muito grande na casa de Megadoro, pois há grande joia de prata, muitas roupas e muito ouro. Caso eles percam os seus servos, querem compreender e consideram os cozinheiros ladrões. Em Euclião os cozinheiros são seguros para cozinhar. Não é fácil de Euclião tirar a prata de uma casa que não tem nem mobília!

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